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| Foto: Reprodução/Rede Social |
DA REDAÇÃO — A Polícia Civil investiga as circunstâncias e possíveis motivações por trás da execução do ex-sargento da Polícia Militar, José Anchieta Dantas, de 61 anos, morto a tiros na madrugada deste domingo (11), em Cajazeiras, Sertão da Paraíba. O crime ocorreu por volta das 2h17, na residência da vítima, localizada na Rua São José, nº 20, no bairro São José.
Segundo informações do Centro Integrado de Operações Policiais (CIOP), uma ligação anônima alertou que dois homens armados haviam invadido o imóvel. Eles arrombaram a porta e dispararam várias vezes contra o ex-militar, que morreu no local antes da chegada do socorro.
A companheira da vítima relatou à Polícia Militar que os criminosos usavam capacetes e, ao entrarem na casa, perguntaram se havia armas no local. Após a negativa dela, os suspeitos efetuaram os disparos. O local foi isolado para a realização da perícia e, posteriormente, o corpo foi encaminhado ao Instituto de Polícia Científica (IPC) de Cajazeiras, onde será submetido ao exame cadavérico.
O que chama atenção das autoridades é o histórico da vítima. José Anchieta Dantas foi condenado pelo assassinato de Antônio Ramalho, conhecido como “Hominho”, morto após um desentendimento relacionado a som alto, em 2018. O crime ganhou repercussão à época pela frieza e motivação fútil. Além desse caso, Anchieta também possuía outra condenação na Justiça, cujos detalhes não foram revelados oficialmente.
A polícia trabalha com a hipótese de execução premeditada e não descarta a possibilidade de acerto de contas, motivado por crimes passados ou conflitos acumulados desde sua atuação na corporação e após sua saída.
Testemunhas estão sendo ouvidas e câmeras de segurança da região devem ser analisadas para auxiliar na identificação dos autores. Até o momento, ninguém foi preso.
Repórter Caveira
