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Ex-prefeito Cláudio Antônio Marques de Sousa, conhecido como Coloral – Foto: Divulgação |
DA REDAÇÃO – A população do município começa a sentir no bolso e na dignidade o peso da herança administrativa deixada pelo ex-prefeito Cláudio Antônio Marques de Sousa, conhecido como Coloral. O impacto mais recente foi confirmado por uma certidão oficial emitida pela Gerência de Precatórios do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB): o município está irregular e atolado em dívidas judiciais vencidas.
De acordo com o processo nº 0800605-84.2021.8.15.0000, o valor atualizado dos precatórios não pagos, referentes aos exercícios de 2022 a 2024, já chega a R$ 177.502,93. A inadimplência compromete diretamente a gestão atual, que está impedida de obter certidão negativa de débitos, um documento essencial para a celebração de convênios, recebimento de investimentos e execução de políticas públicas.
Na prática, o bloqueio impacta setores fundamentais, como saúde, educação e infraestrutura, prejudicando diretamente os moradores que agora pagam a conta de anos de gestão desastrosa e marcada por denúncias de negligência administrativa.
Especialistas em gestão pública alertam que o não pagamento de precatórios não apenas compromete juridicamente a administração municipal, mas também representa um grave desrespeito aos direitos de cidadãos que, em muitos casos, esperam há anos pelo cumprimento de decisões judiciais.
A atual administração agora enfrenta o desafio de reorganizar as finanças e resgatar a credibilidade do município perante órgãos de controle e, principalmente, junto à sua população.
A certidão emitida pelo TJPB é clara: São José da Lagoa Tapada só poderá voltar à regularidade após a quitação integral dos débitos, o que exigirá planejamento rigoroso e muito sacrifício. Mais um capítulo triste de uma herança administrativa que pesa — e muito — no presente e no futuro da cidade.
PBAlerta