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Facção é desmantelada em operação no Sertão; PM é acusado de repassar informações ao crime”



DA REDAÇÃO — A Delegacia de Homicídios e Entorpecentes (DHE) de Patos, em ação conjunta com a 15ª Delegacia Seccional, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, deflagrou nas primeiras horas desta terça-feira (1º) a Operação Fim de Festa, que teve como objetivo desarticular o núcleo de uma facção criminosa com atuação em São José do Bonfim, no Sertão da Paraíba, e ramificações em Patos, Teixeira, Campina Grande e João Pessoa.

Ao todo, 19 pessoas foram presas temporariamente, incluindo um policial militar acusado de integrar o grupo. As investigações foram baseadas em provas extraídas de um celular apreendido durante diligências anteriores, cujos dados foram periciados e analisados pela Polícia Civil.

“A partir dessa extração de celular, foi elaborado um relatório detalhado que embasou os pedidos de 22 mandados de prisão e busca e apreensão, todos deferidos pela Justiça”, explicou o delegado Claudinor Lúcio, titular da DHE de Patos.

Um dos pontos que mais chamou atenção na operação foi a prisão do policial militar, que, segundo o delegado, atuava de forma direta e estratégica dentro da facção.

Esse policial, além de repassar informações sobre a atuação da polícia em São José do Bonfim, também comercializava armas e munições, abastecendo o grupo criminoso e mantendo-os armados para suas ações”, detalhou Claudinor.

De acordo com a polícia, a facção é responsável por tráfico de drogas, comércio ilegal de armas e munições e homicídios utilizados como instrumento de controle territorial e intimidação dentro da estrutura do crime organizado.

 “As prisões de hoje fulminam o núcleo dessa organização criminosa. Vamos seguir intensificando as ações para manter a pacificação e a estabilidade social em Patos e região”, reforçou o delegado.

A operação cumpriu 23 mandados judiciais expedidos pela 1ª Vara Mista da Comarca de Patos, mobilizando mais de 120 agentes de segurança pública. As diligências continuam para localizar os alvos restantes.

O policial militar preso passará por audiência de custódia e deverá ser encaminhado para a sede do 2º Batalhão da Polícia Militar, em Campina Grande, onde ficará custodiado enquanto o processo judicial segue em curso.

PBAlerta — Com informações do Patos Online

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