O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), protocolou junto à Corregedoria Parlamentar uma representação contra 14 deputados bolsonaristas acusados de participação no motim que bloqueou o plenário da Casa por cerca de 30 horas na última semana.
O ato, realizado em protesto contra a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), impediu o andamento dos trabalhos legislativos e só foi encerrado na quarta-feira (6). A lista encaminhada por Motta reúne parlamentares que já haviam sido alvo de representações anteriores e outros denunciados pela primeira vez.
Além dos 14 deputados, o episódio gerou um caso paralelo envolvendo a deputada Camila Jara (PT-MS), acusada pelo deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) de agressão durante a confusão. Ela nega as acusações. Esse caso será tratado em representação separada, por se tratar de um desdobramento do motim.
O corregedor parlamentar, deputado Diego Coronel (PSD-BA), se reúne com Motta na segunda-feira (11) e deverá enviar as representações ao Conselho de Ética da Câmara, responsável por avaliar eventuais punições.
Deputados citados na representação:
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Allan Garcês (PP-MA)
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Bia Kicis (PL-DF)
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Carlos Jordy (PL)
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Carol de Toni (PL-SC)
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Domingos Sávio (PL-MG)
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Luciano Zucco (PL-RS)
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Nikolas Ferreira (PL-MG)
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Marcel Van Hattem (Novo-RS)
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Marco Feliciano (PL-SP)
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Sóstenes Cavalcante (PL-RJ)
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Zé Trovão (PL-SC)
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Marcos Pollon (PL-MS)
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Júlia Zanatta (PL-SC)
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Paulo Bilynskyj (PL-SP)
Caso paralelo:
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Camila Jara (PT-MS) – acusada de agressão, caso será analisado separadamente.

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