Alexandre falou que infelizmente, tudo aponta para que o voo de Cajazeiras para Recife seja também suspenso. Ele explicou que está apostando em uma fusão entre as empresas Azul e Gol, e que dependendo de como será a visão da nova diretoria, os voos regionais que foram suspensos poderão voltar, ou os que ainda persistem que é o caso de Cajazeiras , poderão também ser cancelar.
“ Cajazeiras corre esse risco. Com a fusão da Gol e da Azul, o novo corpo diretivo dessa nova empresa que vai surgir, é quem vai definir. Se essa nova empresa tiver uma visão de investir em linhas aéreas regionais, eu acho que essas linhas, principalmente linhas de rotas altamente rentáveis como é o caso de Fortaleza-Juazeiro do Norte, volto, mas se essa empresa resolver a não operar na aviação regional , eu acredito que com certeza todos esses voos, e Cajazeiras com certeza vai ser a bola da vez, também serão extintos”, detalhou Alexandre.
“É lamentável dizer isso, mas o problema não é saber porquê, mas saber quando essa linha vai ser desativada, ou seja, é uma questão conjuntural”, acrescentou.
CRISE
Alexandre Costa disse que no período pré-pandemia, em 2019, o mercado de aviação brasileiro transportou algo em torno de 108 milhões de pessoas; em 2023, após a pandemia, esse número ainda abaixou, ficou em 102 milhões. “O que é que ocorre? O mercado da aviação, o setor aéreo brasileiro passa por uma crise terrível, fora do período da pandemia, ou seja, colocou as empresas em dificuldades”, pontual.
Ele deu detalhes da empresa aérea Gol que sofre um processo de falência de recuperação judicial nos Estados Unidos e que tenta se recuperar e juntar forças com a Azul.
O empresário criticou o governo e disse que ele “lavou as mãos” quanto ao setor aéreo; disse que a única empresa que ainda trabalha “razoavelmente bem” é na América Latina; e falou sobre a disposição da Azul em ter voos regionais definidos. Veja a entrevista completa no vídeo acima do texto.
PBAlerta
Fonte: Diário do Sertão