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Presidentes da Câmara e do Senado reagem a tarifas dos EUA e prometem defender economia Brasileira



DA REDAÇÃO - Em resposta à decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de aplicar uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, os presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União-AP), divulgaram nesta quarta-feira (10) uma nota conjunta em defesa da economia nacional. No documento, os líderes do Congresso afirmam que o Brasil responderá à medida “com equilíbrio e firmeza”.

A decisão do governo norte-americano foi classificada como um ataque direto a setores estratégicos da economia brasileira, e os chefes do Legislativo prometeram monitorar os impactos e agir, dentro do campo diplomático e comercial, para proteger o país.

“A decisão dos Estados Unidos de impor novas taxações sobre setores estratégicos da economia brasileira deve ser respondida com diálogo nos campos diplomático e comercial”, diz um trecho da nota.

O comunicado também reforça o papel do Congresso Nacional na aprovação de ferramentas de defesa comercial. Os presidentes das duas Casas destacaram a importância da Lei da Reciprocidade Econômica, aprovada recentemente pelo Parlamento, como instrumento de proteção aos interesses brasileiros em cenários de conflitos tarifários.

“Com muita responsabilidade, este Parlamento aprovou a Lei da Reciprocidade Econômica. Um mecanismo que dá condições ao nosso país, ao nosso povo, de proteger a nossa soberania”, afirmam.

A nota oficial evidencia o alinhamento entre as lideranças do Legislativo diante de uma crise comercial que pode afetar diretamente a indústria nacional e o agronegócio. Embora o governo federal ainda não tenha se pronunciado de forma oficial, a mobilização no Congresso sinaliza que o Brasil buscará negociar, mas está disposto a reagir com medidas proporcionais, caso necessário.

A nova tarifa norte-americana ainda deve ser detalhada pelas autoridades dos EUA, mas já causou reações no mercado e preocupações em setores exportadores brasileiros. A expectativa agora recai sobre os próximos passos do Itamaraty e do Ministério da Economia, que deverão liderar as tratativas internacionais.

PBAlerta

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