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Quinta-feira, 02 de Outubro de 2025

Notícias/Policial

Uiraúna: Acusado de liderar organização criminosa é condenado a 20 anos e Justiça sentencia demais integrantes

A Justiça condenou os principais membros do grupo, com destaque para Ricélio Vieira de Figueiredo, apontado como um dos líderes, que recebeu uma pena de 20 anos, 11 meses e 29 dias de reclusão.

Uiraúna: Acusado de liderar organização criminosa é condenado a 20 anos e Justiça sentencia demais integrantes
Foto: Arquivo Pessoal
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Uma das maiores operações policiais do Alto Sertão paraibano resultou na desarticulação de parte significativa da facção criminosa “Nova Okaida”, que atuava no município de Uiraúna, na região de Cajazeiras. A Justiça condenou os principais membros do grupo, com destaque para Ricélio Vieira de Figueiredo, apontado como um dos líderes, que recebeu uma pena de 20 anos, 11 meses e 29 dias de reclusão.

Ricélio foi condenado pelos crimes de organização criminosa armada (Art. 2º, §2º da Lei 12.850/13), comércio ilegal de armas de fogo (Art. 17 da Lei 10.826/03) e lavagem de dinheiro (Art. 1º, §1º, II, da Lei 9.613/98), todos em concurso material.

Além dele, outros integrantes do grupo também foram condenados:
Bacielon Patrício de Araújo (vulgo “Bar”)
Pena: 3 anos e 6 meses de reclusão e 12 dias-multa. Processos em andamento: homicídio, violência doméstica e furto.
Cícero Pereira da Silva (vulgo “Mago”)
Pena: 4 anos e 1 mês de reclusão e 14 dias-multa. Processos: tráfico de drogas, porte ilegal de arma, embriaguez ao volante, disparo de arma e comércio de armamento.
José Genilson da Silva Gama (vulgo “Babaovo”)
Pena: 3 anos e 6 meses de reclusão e 12 dias-multa. Réu em processo por tráfico de drogas.
Amanda Kelly Nunes de Sousa
Pena: 3 anos e 6 meses de reclusão e 12 dias-multa. Acusações anteriores: fato análogo a homicídio, subtração de incapaz, tráfico e racismo.
Antônio Francalino da Silva (vulgo “Toni”)
Pena: 3 anos e 6 meses de reclusão e 12 dias-multa. Já respondeu por homicídio.

A OPERAÇÃO IMPETUS

As prisões aconteceram no dia 7 de março de 2024, durante a segunda fase da Operação Impetus, deflagrada pela Polícia Civil da Paraíba, com apoio da Polícia Militar, DRACO, GOE e da Polícia Civil do Rio Grande do Norte, por meio da Delegacia de Luís Gomes.

A operação mobilizou 45 policiais, 12 viaturas, cumpriu 17 mandados de busca e apreensão e 11 mandados de prisão. Um dos alvos morreu em confronto com as forças de segurança. Ao todo, 18 pessoas foram presas, sendo 13 homens e 5 mulheres, das quais 7 já se encontravam no sistema penitenciário.

Além das prisões, foram apreendidos veículos de luxo, bens de alto valor e bloqueadas contas bancárias ligadas à facção.

DECLARAÇÕES DAS AUTORIDADES

Segundo o delegado Dr. Neto, “a operação obteve êxito em cumprir vários mandados de prisões, bem como de busca e apreensões de bens e valores que pertenciam à organização criminosa”. Ele ressaltou ainda que a Polícia Civil seguirá atuando com repressão qualificada e de forma incisiva em todo o Alto Sertão da Paraíba, garantindo a continuidade do combate ao crime organizado.

Já o delegado Dr. Rafael destacou a importância da operação para o município de Uiraúna. Ele afirmou que “parte da organização criminosa foi combatida na manhã de hoje”, e informou que um dos alvos ainda está foragido, mas 18 prisões foram concretizadas, além da apreensão de veículos de luxo e do bloqueio de contas bancárias utilizadas para movimentar valores ilícitos.

“A investigação logrou êxito em identificar a organização criminosa ‘Nova Okaida’ na região de Uiraúna, e hoje conseguimos desarticular uma boa parte dessa organização”, concluiu Dr. Rafael.

INVESTIGAÇÃO E ORIGEM DA FACÇÃO

As investigações começaram ainda em 2023, com a Delegacia de Uiraúna utilizando técnicas avançadas de inteligência policial para identificar os integrantes e a estrutura da facção. A primeira fase da Operação Impetus ocorreu em março de 2024, com a prisão de dois criminosos e coleta de informações cruciais.

Em um dos relatórios, descobriu-se que um único membro movimentou R$ 610 mil em 12 meses. O total das transações ilícitas do grupo chegou a R$ 1,5 milhão, segundo a Polícia Civil.

As investigações seguem sob sigilo para preservar os próximos passos da operação. A Polícia Civil reafirma seu compromisso com a segurança pública e o enfrentamento direto às facções que ameaçam a tranquilidade da região.

FONTE/CRÉDITOS: Repórter Caveira
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